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Servidores se reúnem para discutir o contingenciamento orçamentário

Publicado: Segunda, 13 de Maio de 2019, 09h01 | Última atualização em Segunda, 13 de Maio de 2019, 09h11

Após a divulgação do Decreto n° 9.741, de 28 de março de 2019, que trata do bloqueio de 30% no repasse financeiro destinado aos Institutos e Universidades Federais, anunciado pelo Ministério da Educação, a comunidade do IFSP Campinas se mobilizou para discutir o orçamento do campus. No dia 8 de maio, professores, técnicos e estudantes do IFSP Campinas estiveram presentes em reunião no auditório do CTI, onde foram apresentadas informações sobre os recursos já executados e a previsão de verba disponível para a realização das atividades durante o ano de 2019.

Com mais de 1200 alunos e mais de 100 servidores, o câmpus Campinas é qualificado como campus em fase III, ou seja, campus que já passou da fase de implantação e está consolidado. O orçamento anual da unidade era de R$1.163.448,37 e o valor a ser contingenciado corresponde a R$ 349 mil. As possíveis implicações da redução orçamentária incidem nos cortes em serviços e suspensão de contratos, inviabilização de manutenção de projetos de pesquisa, extensão, ensino, monitorias, assim como a inviabilização da criação de novos projetos, cursos e investimento em infraestrutura.

Durante a reunião, foi apresentada a previsão de gastos com o deslocamento do IFSP para a unidade no Campo Grande, que gira em torno de R$ 1,1 mi. A previsão de custos para a manutenção do câmpus na atual localização está estimado em R$ 337 mil. Os valores destinados à Assistência Estudantil não sofrerão cortes. Para a ocupação do prédio já entregue no Campo Grande, há necessidade de aquisição de materiais permanentes e para isso, a Direção-Geral formalizou pedido à Reitoria de liberação de recursos, mas ainda não há previsão. A Direção-Geral do câmpus afirmou as medidas poderão ser tomadas tão logo haja uma decisão pelo Conselho de câmpus.

Ao final da reunião, um grupo de estudantes apresentou uma proposta que inclui o adiamento da mudança para o Campo Grande para o ano de 2020 e redistribuição dos valores que seriam empenhados na ocupação do novo prédio para manutenção das bolsas de ensino, pesquisa e extensão e demais necessidades.

 

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